sábado, 28 de novembro de 2009

Agora é hora do “Exilado”


Pois é meu povo,eu to sumido aqui no mundo cólica admito,mas no meio das minhas leituras de Hqs e livros de André Vianco,eu conheci uma figura num chat de um blog MUITO bom que foi feito para qualquer nerd que se prese e queira ler Hqs o http://actionsecomics2.blogspot.com/. Lá conheci um tradutor chamado Jeff,que sua meta é abrir uma mega empresa que publique Hqs,livros e várias outras expressões artísticas a Eden Publisher http://www.edenpublisher.blogspot.com/ .

Papo vai,papo vem. Jeff me diz que está procurando um roteiro pra uma Hq. Então eu como verdadeiro nerd que sou,escrevi uma história e mandei para ele. E para minha supresa o doido gostou e postou no seu blog. E até que teve gente que comentou lá e falou que era boa. E até o mundo leitor que é outro blog ótimo, http://mundo-leitor.blogspot.com/ também gostou e pediu pra que eu postasse lá também minha história.

Senhoras e senhores eu acabei criando o “Exilado”,a história de um anjo caído que foi contra a injustiça que teve no reino dos céus. Fiquem com o prólogo dá história aqui. Que tambem está no Eden Publisher, e o primeiro capítulo da história está no mundo leitor e logo estará tambem no eden publisher,por enquanto serão postados como “capítulos-contos” até eu confirmar e achar algum desenhista que esteja interessado em ajudar a tornar o “Exilado” uma história em quadrinhos.


Exilado

Prólogo



A muito tempo que eu ando por ai,as vezes tem momentos que eu até perco a conta de quantos seculos fazem que fui exilado aqui em baixo. Perdi minhas asas,meu nome e minha espada.

A espada que eu levantava e usava para lutar em nome Dele.

A séculos atras,quando eu ainda poderia ser chamado de um anjo completo, eu era seu preferido,seu criado,seu vingador,o general de seu exército. Não era um anjo que protege pessoas de bem, ou que opera milagres em nome do senhor,eu era o peso da mão de Deus,eu era sua ira,o motivo para os humanos o temerem, eu era aquele que punia os injustos,os hereges e infiéis. Mas então veio o dia que eu tive que punir Magnus.

Magnus era um camponês pobre da idade média,que viu sua filha ser possuída por um demônio quando tinha 10 anos. Ele e sua mulher,chamaram um exorcista da igreja para livrar sua pequena filha do demônio. O homem veio,e como todos os servos da Santa Igreja estava disposto a tirar o demônio a todo custo.

Ele então começou o ritual,com suas armas sagradas,começou a bater na criança e a açoita-la. Qualquer um teria pesadelos para resto da vida se visse o que o “exorcista” fez com ela,porque a igreja achava que um exorcismo é feito basicamente por tortura,eles não se importavam muito se a pessoa ia sobreviver ou não,hoje até padres usam magia para os objetivos da Igreja alcançar.

No final das contas,o padre torturador,que expulsava demônios teve sucesso,mas também matou a menina. A mãe chorava compulsivamente,e o pai não sabia o que fazer. Como a coisa mais normal do mundo,o padre exorcista falou para os pais de sua vitima:

-Então ela foi para o céu meus caros fieis,eu a guiei com meu punhal,já que o demônio não quis deixar seu pobre corpo com vida. Foi um infortúnio o jeito que esse exorcismo teve fim,admito,mas ainda sim foi um trabalho santo. E como todo trabalho santo,ele merece ser pago. Vocês terão que pagar com 2 terços de tudo que plantarem durante 10 anos,para santa igreja.

Se envolvendo de raiva,Magnos,aquele simples homem disse:

-Eu amaldiçoou a igreja por agora e para sempre!Porque o que você fez hoje foi nefasto!E se Deus apoia isso,não serei mais fiel a Igreja nem a Ele!

-Você irá pagar com sua vida pela blasfêmia. Disse o exorcista. -Irei mata-lo agora!

Mas antes do exorcista fazer qualquer coisa,Magnus pegou a faca que era usada para cortar o pão que estava na mesa e atirou em seu peito. E com esse ato a igreja o condenou a fogueira e também a sua mulher. Quando suas almas chegaram no outro mundo. Ele foi julgado por Zael,o anjo juiz. Ele respeitando as leis divinas que punem aqueles que vão contra a igreja,condenou o casal,eu fui o anjo que levantou e gritou:

-Isso está errado!Como algo assim pode acontece?!Eles foram injustiçados na Terra!E agora eles não encontram justiça aqui?!

-Quieto,essa é a vontade divina e você como um alado do pai não deve ser contra!-Gritou Zael,o anjo juiz para mim.


-Eu não deixarei eles descerem ao inferno!Eles descansarão nos jardins do paraiso!

Foi só eu dizer isso, que aquele exercito que um dia eu comandei,veio lutar contra mim,eu usei minha espada contra meus irmãos,marquei muitos deles com cicatrizes que eles tem até hoje,mas no final eu perdi a luta. Fui desarmado,humilhado tendo minhas asas decepadas,e meu nome que eu tinha na época,foi arrancado de minha memória,já que as coisas que o meu Pai me deu,não poderiam me pertencer mais e a história de minha expulsão foi escrita com fogo divino na minha pele com a letra que os anjos usam para contar as histórias que os mortais não estão preparados para saber e que só anjos e demônios conseguem entender. Fui jogado na Terra,para viver como humano,tão humano quanto Magnus e sua mulher,os mortais que eu tentei salvar,mas sem envelhecer,porque além de ser exilado. Eu fui condenado a ver toda a história dos homens,do mesmo ângulo que eles vêem,e quando o apocalipse chegar eu serei condenado a ficar do lado de fora do céu.

Durante os séculos que estou aqui na terra,aprendi a magia que os feiticeiros humanos usam,não para tentar punir hereges infiéis e com isso ganhar minha passagem para o céu,mas para expulsar demônios e outras criaturas das trevas do jeito que deve ser feito,para não haver outras vitimas como o pobre Magnus e sua família que mostraram que até no outro mundo há seres capazes de fazer injustiças. Vivo como mortal,já que não sou mais anjo e como meu nome foi tirado de mim,peguei a alcunha do homem que tentei salvar e não consegui. Hoje os demônios,feiticeiros,falsos exorcistas e até alguns anjos temem um ex-anjo que atende pela alcunha de Magnus.


Nando Targino

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Curta e rosa !


O mundo cólica tem como temas centrais a mulher e as dores (do mundo) mas não é sempre que nos utilizamos dos dois temas.Infelizmente hoje o Brasil ta mobilizado por um único caso que envolve os dois,o caso da aluna Geyse.Pode ser que a mídia esteja fazendo sensacionalismo desse assunto sim,mas todo mundo tem que falar mesmo pra ajudar a quebrar o tabu que se tornou,e agora minha vez de ser CURTA E ROSA com esse assunto!

Alunos de uma faculdade particular de São Paulo resolvem que o vestido que Geyse traja não é adequado para o ambiente.Ok,um vestido na altura dos joelhos e com manga comprida não pode ser adequada para o ambiente? Com essa moral lá em baixo que eles ficaram agora ela pode ir até pelada,se quiser.
E até que ponto a cor de uma roupa influi no comprimento? Porque eu sinceramente não vejo relação nenhuma,que não seja estética,entre a cor e o modelo.Muitos,quando viram que não teriam o apoio geral da nação por ter insultado a Geyse daquela maneira e vendo que foi um absurdo o pretexto que usaram para não assistir aula começaram a alegar que não era tanto o comprimento e sim a cor.Isso só me faz ter mais certeza de que são um bando de rebelde sem causa afim de fazer baderna usando como pretexto o primeiro motivo que tiveram,que nem foi um bom motivo,diga-se de passagem.E isso me admira,os caras estão lá dentro de uma faculdade no auge do estimulo da criatividade para ter sucesso profissional e não arranjaram nada melhor que um vestido? tsc...
Algumas pessoas também dizem que isso teve como percussores viados,invejosas e feias, o que eu tenho á dizer é o seguinte: Antes de serem viados,invejosas ou feias são fúteis.
Hipócritas aleijados hahahaha
Isso me faz pensar porque tantas mulheres lutaram por liberdade no passado, queimando sutiã,se hoje em dia as mesmas mulheres insistem em julgar e debater negativamente assuntos que mereciam seu total apoio? Esse é um ato que faz uma sociedade se tornar retrograda e talvez o futuro repita o passado: mulheres submetidas á certos absurdos por não apoiarem umas as outras e lá vem mais uma revolução,isso se não acabarem se acostumando em ser submissas.Porque a sociedade atravessa uma nova era,ninguém tem mais o gosto de gás de antigamente,ninguém quer ir para as ruas protestar,então se tudo que aconteceu no passado se repetir,sinto em informá-las, vai perdurar até que a raça humana seja extinta.


e eu cito dois trechos “antigos-atuais” que servem para o ocorrido:


“Eu vejo o futuro repetir o passado,eu vejo um museu de grandes novidades...”

(O tempo não pára-Cazuza)


“Ninguém respeita a constituição,mas todos acreditam no futuro da nação...”

(Que país é este? – Legião Urbana)


Sabrina Sato na frente da Uniban.


@nadia_pr

sábado, 7 de novembro de 2009

Descobri que sou um exemplo de vida;

Vou contar a minha história de vida,muito dura por sinal,porque são 23:25 de uma sexta-feira e eu estou em casa.
Á começar da infância,quando eu tinha seis anos de idade morava no interior do interior do meu estado (Acre),a economia da minha pequena e humilde cidade é comandada pela agricultura,sendo assim meus 10 irmãos trabalhavam na colheita da cana-de-açúcar com meu painho.Sim,meus pais são baianos e foram para o Acre em busca de melhores condições de vida.Eu não podia trabalhar na cana por ser alcoólatra em tratamento.mentira.Por eu ser muito pequena,então eu ficava em casa ajudando a minha mainha em tarefas domésticas como enganar as galinhas que estavam sendo alimentadas.Funcionava assim: eu triturava qualquer coisa e jogava,elas corriam felizes á se alimentar,eu sempre sentia um ar de decepção em algumas mas não tínhamos dinheiro para o milho.Eu também adorava correr atrás delas para que minha mãe a matasse e garantisse o nosso almoço.
Quando fui crescendo tive que ir pra colheita da cana também,e foi aí que me tornei alcoólatra.Mentira de novo.Enfim,fui trabalhar na cana junto de meus 10 queridos irmãos,eram todos adolescente e não sabiam ler,escrever e nem contar,tão pouco eu.Ficavamos no sol fervendo
das quatro da manhã até ás seis da tarde.(não preciso de bronzeamento artificial até hoje.)
Certo dia voltando do trampo,de metrô,opa...de carroça,cheguei em casa e me deparei com uma puta surpresa: UMA TV EM CASA.
Ok,meu pai tinha encontrado no lixão e não servia pra nada,só pra guardar objetos dentro.Mas mesmo assim me senti feliz em ter uma Tv em casa e gostava de fantasiar que eu tava assistindo Domingo da gente.Mais tarde tivemos uma Tv que funcionava de verdade e era colorida,igual o CINE .Tv radical.E ela ficava no quarto,uma TV no quarto,UAU.Tá que ficava no quarto porque era o único cômodo que tinha em casa.
Falando nesse assunto de quarto tenho que falar como era a arrumação de dormir na minha casa com tanta gente;Meu irmão mais velho dormia na rede,ele se babava inteiro e sempre tinha uma perna para fora,passava mais uma rede por cima dele e lá estavam dois irmãos magrelas,lutando bravamente por espaço,mais umas 5 redes passadas uma por cima das outras e á cada rede duas ou mais crianças.Painho e Mainha não dormiam,passavam a noite inteira conversando,era um casal louco por diálogo,conversavam que tanto que chegavam a ficar ofegantes.Mainha
chorava...chorava que gemia,gemia muito,coitada!(ou safada!)
Quando me tornei adolescente e descobrir que mainha não gemia de tanto chorar e sim de tanto dar me orgulhei do meu painho,era uma cara guerreiro que passava o dia inteiro enfrentando um trabalho duro e depois ainda tinha que continuar toda a madrugada duro,safado!(ou coitado!)
Foi daí que surgiram mais 5 irmãos,alguns já crescidos foram tentar a vida em São Paulo,a que mais teve sorte foi Clotilde Andrelina tornou-se prostituta e seu nome de guerra é Bruna surfistinha.
E eu vim pra São Luis,uma ilha no Maranhão,curtir o São João... catando latinhas!
e a minha saga continua.